Bolsonaro comparou os lucros da empresa a um "estupro" do país. Ele disse que a estatal pode levar o Brasil à falência e causar o que ele chamou de "convulsão nacional".
Os comentários, publicados no Twitter, foram um endosso às declarações feitas na noite de quinta-feira (5) em sua live semanal.
A Petrobras atrela seus preços de combustível aos valores internacionais em vez de subsidiar o combustível para os brasileiros.
Segundo pesquisa recente apontada pelo presidente em sua página no Twitter, 70% da população é a favor de uma intervenção do Estado na política de preços da empresa.
"Petrobras, estamos em guerra. Petrobras, não aumente mais os preços dos combustíveis. Seu lucro é como um estupro, é um absurdo", disse Bolsonaro durante a transmissão ao vivo na noite de ontem (5).
A gigante do petróleo divulgou seus resultados do primeiro trimestre na quinta-feira (5), com o lucro líquido saltando mais de 40 vezes, para R$ 44,56 bilhões.
O presidente brasileiro reclamou que a Petrobras estava aumentando seu lucro durante uma crise, dizendo que não conseguia entender como isso era possível e chamando isso de crime.
Ele acrescentou, no entanto, que não interferiria na política de preços da empresa por se tratar de uma empresa de capital aberto com acionistas além do governo.
Bolsonaro encerrou seus comentários pedindo que a Petrobras "não quebre o Brasil" e não "aumente o preço do diesel". O presidente disse fazer esse apelo em nome do país.