Durante a sua visita ao Reino Unido na quinta-feira (5), o primeiro-ministro japonês Fumio Kishida afirmou que tinha "fortes preocupações" sobre as tentativas unilaterais de mudar o status quo no mar da China Oriental e no mar do Sul da China e as atividades "rápidas, mas não transparentes" de reforço militar e coação econômica, avança CGTN.
A parte japonesa tem frequentemente explorado algumas atividades diplomáticas para os seus próprios fins, provocando a China, exagerando as tensões regionais e exaltando a chamada ameaça chinesa, disse Zhao Lijian, porta-voz da chancelaria chinesa durante uma coletiva de imprensa.
Ele acrescentou que o lado japonês está fazendo isso para inventar uma desculpa para sua própria expansão da força militar, o que mina a confiança mútua e cooperação entre os países regionais e não favorece a paz e estabilidade na região.
Comentando sobre a ilha autogovernada de Taiwan, Kishida afirmou que "a Ucrânia pode ser amanhã a Ásia Oriental".
Em resposta, Zhao reiterou que Taiwan é uma parte inseparável do território chinês, e a questão de Taiwan é completamente um assunto interno da China, o que não é comparável à questão da Ucrânia.
O governo chinês defende Taiwan como parte inalienável de seu território, citando o reconhecimento da República Popular da China pela ONU e pelos EUA nos anos 1970 como único representante da China.
Apesar disso, Washington assinou em 1979 o Ato das Relações de Taiwan, que rege a política não diplomática norte-americana com relação à ilha, e sob o qual se mantêm as relações bilaterais militares e outras.