Panorama internacional

Taiwan reporta intrusão de 18 aeronaves militares da China na sua zona de defesa aérea

Taipé relatou que quase duas dezenas de aviões militares chineses entraram na zona de identificação de defesa aérea de Taiwan. Pequim defende que Taiwan voltará um dia a integrar a China.
Sputnik
18 aviões do Exército de Libertação Popular (ELP) da China entraram na zona de identificação de defesa aérea (ADIZ, na sigla em inglês) de Taiwan, reportou na sexta-feira (6) o Ministério da Defesa do território autogovernado.
O órgão do governo de Taipé disse que o evento ocorreu na sexta-feira (6), incluindo as aeronaves dois aviões KJ-500 de controle e alerta precoce, dois bombardeiros estratégicos Xian H-6, seis caças J-11, seis J-16 e dois aviões de transporte Y-8.
Panorama internacional
Aviões militares da China entram na zona de defesa aérea de Taiwan
Nos últimos anos a China tem intensificado o número de voos de aviões em torno de Taiwan, território que reclama como seu, afirmando estar destinado a voltar a integrar um território chinês unificado. As forças nacionalistas da República da China, lideradas por Chiang Kai-shek, se refugiaram em Taiwan em 1949 após perder a guerra civil contra o Partido Comunista local. Este, por sua vez, proclamou a República Popular da China, que nunca reconheceu a independência da ilha.
Pequim rejeita as comparações feitas por países ocidentais entre Taiwan e a Ucrânia, citando a política de Uma Só China adotada oficialmente pelos EUA, que reconheceram a República Popular como único território soberano chinês legítimo em 1979, oito anos após a ONU ter feito o mesmo. No entanto, Washington mantém relações tanto com Pequim como com Taipé, sendo as últimas, não oficiais, regidas pelo Ato das Relações de Taiwan de 1979.
Comentar