O diplomata criticou aqueles que alegam que a operação especial russa na Ucrânia validou a expansão da OTAN para leste, dizendo que eles "tratam a causa principal como receita".
"A contínua expansão da OTAN para leste perturbou a segurança na Europa e criou uma grande confusão [...] Diante disso, resolver a crise por meio de uma maior expansão seria como corrigir um erro com outro", disse ele em um diálogo on-line dos grupos de reflexão do G20 sobre segurança.
Ele teceu críticas aos países ocidentais por sua mentalidade de Guerra Fria e política de força, incluindo ameaças de sanções secundárias contra a China se ela não se juntar às restrições impostas pelos países ocidentais.
O diplomata chinês disse que a crise na Ucrânia provou que a política de segurança da Europa estava obsoleta e a sua mentalidade "calcificada".
"Eles podem estar segurando em suas mãos smartphones da era globalizada, mas suas mentes ainda estão operando com o sistema do século passado, com a mentalidade da Guerra Fria. Não é nenhuma surpresa que o sistema de segurança da Europa esteja passando por uma 'paralisação'", observou Le Yucheng.
Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar especial para "desmilitarização e desnazificação da Ucrânia". Durante a operação, as Forças Armadas da Rússia eliminam instalações da infraestrutura militar ucraniana sem realizar ataques contra alvos civis em cidades.