Na sexta-feira (6), uma garrafa foi jogada contra a janela de um dos apartamentos que abrigam jornalistas russos e suas famílias em Berlim. Posteriormente, um esquadrão antibombas foi acionado e confirmou a presença de um explosivo no local. O dispositivo foi desativado pela polícia alemã e uma investigação foi aberta.
Questionada sobre o incidente, Florencia Soto Nino, da ONU, defendeu a liberdade jornalística e a investigação sobre o ocorrido.
Questionada sobre o incidente, Florencia Soto Nino, da ONU, defendeu a liberdade jornalística e a investigação sobre o ocorrido.
"Nós sempre queremos que jornalistas possam realizar seus trabalhos livres de intimidação e ameaças de qualquer tipo. Nada justifica ações contra profissionais de mídia em qualquer lugar. Eles devem ser respeitados", disse Soto Nino, acrescentado que todos os incidentes contra jornalistas devem ser investigados.
Polícia em frente à clínica em Steglitz, Berlim, após o atentado que resultou na morte de um médico.
© AFP 2023 / Tobias Schwarz
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia pediu às agências da ONU e da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) ligadas à defesa dos direitos de jornalistas que forneçam uma posição imparcial sobre o incidente em Berlim.
A embaixada da Rússia na Alemanha classificou o incidente como uma tentativa de atentado terrorista.