O jornal The Guardian publicou neste sábado (7) que o Reino Unido enviará equipamentos militares avaliados em US$ 1,6 bilhão (R$ 8,1 bilhões) à Ucrânia.
Segundo a publicação, o financiamento foi revelado antes de uma reunião de líderes do G7 para discutir que ajuda adicional pode ser dada às forças de Vladimir Zelensky.
O financiamento virá das reservas do Reino Unido após ser acordado com o Tesouro e incluirá US$ 375 milhões (R$ 1,9 bilhão) em equipamentos militares anunciados por Boris Johnson no último dia 4.
O novo pacote Inclui sistemas de radar anti-bateria, equipamentos de interferência de GPS e dispositivos de visão noturna.
Na semana passada, o Reino Unido enviou 20 obuseiros rastreados AS90 e cerca de 45 mil granadas de alto potencial explosivo e de fabricação britânica.
Além disso, foi informado que 20 membros do Serviço Aéreo Especial do Reino Unido instruíram os serviços secretos da Ucrânia na organização ataques chamados de "bandeira falsa".
Os membros do Serviço Aéreo Especial são especializados em assassinatos por encomenda, táticas de guerrilhas, encenações midiáticas e golpes.
Em 28 de abril, o presidente dos EUA, Joe Biden, solicitou ao Congresso de seu país mais US$ 33 bilhões (cerca de R$ 164 bilhões) em "suplemento adicional" aos pacotes de ajuda militar à Ucrânia.
De acordo com Biden, o pacote vai garantir "um fluxo ininterrupto de armas e munições" para as forças locais.
No último sábado (30), o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, urgiu os EUA e seus aliados a pararem de fornecer material bélico à Ucrânia caso estejam "realmente interessados em resolver a crise" no país.
De acordo com especialistas, a falta de monitoramento pode levar à reexportação ou ao roubo de materiais bélicos por grupos armados ilícitos, assim como à criação de um ambiente de insegurança constante.