Estas explosões são as maiores que os astrônomos já registaram no Universo. Pesquisa aponta que este é um primeiro astro companheiro que os astrônomos encontram no estudo de um tipo particular de supernova.
Neste caso particular, a estrela que explodiu foi despojada de toda a sua camada exterior de hidrogênio antes da explosão, aponta a NASA.
Durante observações anteriores da supernova em questão, denominada de 2013ge situada na galáxia NGC 3287, o telescópio espacial Hubble detectou dois picos de luz ultravioleta, um fenômeno incomum na maioria das supernovas.
Foi este fato que levou os cientistas a pensar que poderia haver outro objeto perto, segundo estudo publicado na revista Astrophysical Journal Letters.
Representação artística de uma supernova em colapso gerando emissão curta de raios gama
A causa da perda de hidrogênio tem sido um mistério até agora, e os astrônomos têm usado o telescópio Hubble da NASA/ESA para procurar pistas e provar teorias que explicassem este tipo de supernovas.
As novas observações do Hubble fornecem a melhor evidência até agora para sustentar a teoria de que uma estrela companheira invisível extrai a camada de gás de sua estrela vizinha antes de explodir.
"Este foi o momento que estávamos esperando. Finalmente vimos a evidência de um sistema binário progenitor de uma supernova completamente desnudada", disse Ori Fox, astrônomo do Instituto de Ciências do Telescópio Espacial em Baltimore, Maryland.