A mídia ressalta que as medidas pretendidas afetarão toda a União Europeia, já que aqueles países que tiverem fontes alternativas de abastecimento deverão compartilhar combustível com os demais países.
Além disso, Bruxelas pretende exigir o racionamento de energia no setor industrial, para garantir que as empresas dos países menos afetados não tenham vantagem competitiva sobre as que sofrerem maior perda.
O plano ainda aponta que a UE aplicará leis sobre segurança de abastecimento, que estão em vigor desde 2017, para tentar garantir os recursos de gás às famílias e serviços sociais em todos os países.
Nos últimos meses, os países europeus impuseram várias rodadas de sanções contra a Rússia, citando a operação militar especial na Ucrânia. Como resposta, em abril o presidente Vladimir Putin assinou um decreto determinando que todos os contratos de entregas de gás via gasoduto para empresas de "nações hostis" devem ser pagos na moeda nacional russa.
Em 27 de abril, a gigante russa de energia Gazprom suspendeu o fornecimento de gás sob contratos com a empresa búlgara Bulgargaz e a polonesa PGNiG devido à rejeição do novo procedimento de pagamento.