A economista lembrou que o crescimento da economia dos EUA foi devido à impressão maciça de dólares que eram necessários em transações internacionais e na formação de reservas estatais e empréstimos.
Ao mesmo tempo, a maior parte dos dólares ia para outros países e uma elevada liquidez desempenhava um papel importante na garantia da liderança da moeda dos EUA no mundo.
Sua participação nas transações do mercado mundial atingia cerca de 85%. No entanto, a parcela do produto real no PIB total do país permanece baixa, uma vez que a produção de bens está localizada em países terceiros.
Goncharova acredita que, devido a esses fatores, o enfraquecimento da confiança na moeda dos Estados Unidos como principal reserva de pagamentos internacionais poderia causar o colapso da "bolha" econômica do país.
A transição iniciada em acordos internacionais para outras moedas após o congelamento dos ativos da Rússia pode tirar o dólar de um grande número de transações internacionais, e, como resultado, reduzir a demanda pela moeda norte-americana.
A professora enxerga sinais de colapso da "bolha" americana nos níveis da inflação recorde dos últimos 40 anos, aumento dos preços e escassez de bens e produtos nos EUA.
Recentemente, o jornal The Hill relatou que as políticas econômicas de Biden estão empobrecendo rapidamente a população norte-americana. O jornal afirma que as medidas tomadas por Biden provocaram um aumento no nível da pobreza, bem como uma alta acelerada da inflação.