Em meio a um aumento da violência israelo-palestina durante as últimas semanas, o primeiro-ministro israelense Naftali Bennett disse no domingo (8) ao seu gabinete que Israel estava entrando em uma "nova fase na guerra contra o terrorismo".
Enquanto Bennett teria favorecido atingir diretamente a Faixa de Gaza ou a Cisjordânia, o ministro da Defesa israelense Benny Gantz, apoiado pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) e pela Agência de Segurança de Israel (Shin Bet), estava inclinado a realizar uma ampla operação de detenções na Cisjordânia, de acordo com o Channel 13 news.
As discussões supostamente tiveram lugar durante uma reunião com altos funcionários de segurança. Durante essa reunião, a cidade de Jenin teria sido destacada porque a maioria dos palestinos que executaram os recentes ataques terroristas vieram desta cidade ou de seus arredores.
O premiê israelense Bennett afirmou que os terroristas "pagariam o preço", enquanto o líder palestino Mahmoud Abbas disse que "o assassinato de civis palestinos e israelenses só levará a mais deterioração".
O objetivo da operação militar abrangente em Jenin seria prender suspeitos e evitar novos ataques. Além disso, as informações sugerem que pode incluir operações de detenção adicionais em outras cidades como uma demonstração de força em toda a Cisjordânia.
Por outro lado, uma operação na Faixa de Gaza teria como alvo o grupo Hamas. A organização militante sunita do Hamas controla Gaza e está há anos em um conflito com Tel Aviv. Ela foi declarada uma organização terrorista em vários países incluindo EUA, Canadá, União Europeia, Austrália e Japão. Israel acusa Hamas de incitar os palestinos a realizar ataques.