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Debandada em assembleia universitária na Bolívia deixa pelo menos 4 mortos e 70 feridos (VÍDEOS)

Incidente em uma universidade boliviana provocou uma debandada de seus participantes e resultou em múltiplas contusões, fraturas e mortes por asfixia.
Sputnik
Um incidente provocado pela detonação de uma bomba de gás lacrimogênio provocou pânico nos participantes de uma assembleia universitária na Universidade Autônoma Tomás Frías em Potosí, na Bolívia, na última segunda-feira (9). A debandada registrada deixou pelo menos quatro mortos e 70 feridos, informou a promotora regional, Roxana Choque.

"Confirmamos quatro mortos, eles nos disseram que há 70 feridos e cinco em terapia intensiva", disse a alta funcionária, citada pela AFP.

Três jovens universitários morrem após uma avalanche humana no meio de uma assembleia estudantil na Universidade Autônoma Tomás Frías de Potosí, Bolívia. A detonação da bomba de gás lacrimogêneo causou o pânico. Há dezenas de estudantes feridos
O incidente deixou múltiplas contusões e pessoas com fraturas, enquanto as mortes ocorreram por asfixia, explicou Choque.
Pelo menos três pessoas morreram e 40 ficaram feridas após a explosão de uma granada de gás lacrimogêneo que causou uma debandada na Universidade de Potosí, na Bolívia
De acordo com o delegado Bernardo Isnado, o pânico foi instaurado no local depois que um dos estudantes participantes do evento ativou "uma granada de gás" lacrimogêneo, que provocou a avalanche de pessoas.
O ministro do governo boliviano, Eduardo del Castillo, destacou que apenas uma das vítimas, uma estudante de engenharia civil de 23 anos, foi identificada.
"Já temos a primeira pessoa suspeita que teria jogado esses agentes químicos", assegurou o ministro.
"Expressamos nosso pesar pela perda de vidas e dezenas de feridos no grave incidente que causou uma avalanche humana durante uma assembleia estudantil na Universidade Autônoma Tomás Frías", tuitou o presidente do país, Luis Arce, que também expressou suas condolências aos parentes das vítimas.
Enquanto isso, o investigador principal da organização Human Rights Watch, César Muñoz, indicou que "é urgente uma investigação completa e um processo contra os responsáveis", enquanto a delegação da Ouvidoria do Povo em Potosí pediu para "esclarecer este fato e estabelecer sanções" aos responsáveis pela ocorrência.
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