Segundo o porta-voz do Departamento de Defesa do país norte-americano, John Kirby, a pasta está analisando a melhor maneira de abastecer Kiev com insumos bélicos e prestar assistência militar.
"Vai exigir alguns acordos bilaterais entre os Estados Unidos e a Ucrânia. É disso que trata a lei. E quando um item é dado a um país, eles são responsáveis por mantê-lo, devolvê-lo ou fornecer compensação por ele caso não possa ser devolvido", disse Kirby durante coletiva de imprensa nesta terça-feira (10).
Na segunda-feira (9), Biden assinou uma lei que permite acordos de empréstimo e arrendamento de equipamentos militares para a Ucrânia e outros países do Leste Europeu, a fim de aumentar as transferências de armas em meio à operação militar especial da Rússia na nação vizinha.
Nesta terça-feira (10), o Congresso dos EUA deve votar a ajuda militar de US$ 33 bilhões (R$ 169,5 bilhões) para a Ucrânia que Biden propôs há algumas semanas. Segundo disseram analistas à Sputnik, o pacote visa os acionistas das principais empresas de defesa dos EUA, tendo um efeito insignificante no campo de batalha.
Em 24 de fevereiro, a Rússia lançou a operação militar na Ucrânia depois que as repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) pediram ajuda para se defenderem das tropas ucranianas.
Moscou informou que o objetivo da ação é "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho. Somente alvos militares estão sob a mira das tropas da Federação da Rússia.
O Kremlin informou em diversas ocasiões que não tem planos de ocupar a Ucrânia.