De acordo com dados da agência, a elaboração do plano é liderada pelo Ministério da Economia, já que existem preocupações na Alemanha de que a Rússia pode interromper as entregas de maneira unilateral.
Conforme os dirigentes sob anonimato, o plano prevê empréstimos e garantias fornecidos pelo governo para apoiar as empresas de energia e também o controle sob companhias de importância crítica.
Os funcionários acreditam que a Alemanha está se aproximando do limite das sanções que pode introduzir contra a Rússia sem provocar uma recessão econômica. Ainda os representantes da coalizão que são a favor das restrições antirrussas olham com preocupação para a ideia de impor sanções contra o gás russo.
Uma das fontes afirma que os chefes das grandes empresas alemães e os representantes das companhias que têm "conexões com a Rússia" influenciaram Berlim, reunindo-se com as autoridades e exortando todos para não proibir o gás russo. Os líderes confirmaram aos funcionários que vão "em qualquer caso" preparar limitações aos laços com a Rússia no setor energético, mas apelaram a não pressionar para as empresas fazerem isso de imediato.
Ao mesmo tempo, a Reuters também informa que a Alemanha e o Catar enfrentaram dificuldades no decorrer das negociações sobre entregas de longo prazo do gás natural liquefeito devido a discórdias sobre as condições principais, em particular sobre duração dos contratos. Nota-se que Berlim compete com outros países pelo GNL catariano. Doha estipula um posicionamento limitador dos destinos das entregas do seu gás natural liquefeito, não permitindo que a Alemanha redirecione o recurso energético para outras regiões da Europa.