"Conforme dados recentes, a alta nos preços de matérias-primas e energia, bem como problemas com suprimentos provocados pela falta de certos materiais, estão afetando fortemente a produção", diz a publicação.
Conforme nota o veículo, as pequenas empresas aguardam com preocupação que a situação se agrave durante os próximos meses.
"As empresas temem que o conflito as afete diretamente. Elas olham com preocupação os elevados preços dos produtos energéticos e matérias-primas, o que resultará na redução dos lucros", especificam os autores do artigo.
Após o presidente Vladimir Putin ter anunciado o início da operação especial na Ucrânia, os países do Ocidente reforçaram a pressão sancionatória sobre Moscou. Muitos países anunciaram o congelamento dos ativos russos, enquanto surgem cada vez mais apelos para reduzir a dependência dos recursos energéticos russos.
O Kremlin designou essas medidas de guerra econômica. O Banco Central russo está tomando medidas para estabilizar a situação no mercado de câmbio. Elas estipulam, inclusive, que os pagamentos pelas entregas de gás aos países "hostis" sejam convertidos em rublos.
A pressão sancionatória contra Moscou já causou problemas econômicas para os próprios Estados Unidos e Europa, provocando grande alta nos preços de combustíveis e produtos alimentícios.