Pequim disse que Washington tem o hábito de "encenar dramas" sobre a ilha autogovernada que a China considera estar sob sua soberania.
Nesta terça-feira (10), a Marinha dos EUA enviou o USS Port Royal, um cruzador de mísseis guiados da classe Ticonderoga da 7ª Frota, para passar pelo estreito que separa Taiwan da China continental. O navio permaneceu em águas internacionais enquanto navegava pelo corredor em uma missão destinada a demonstrar o "compromisso americano com um Indo-Pacífico livre e aberto", de acordo com um comunicado.
Comentando a missão, um alto militar chinês disse:
"Os Estado Unidos encenam frequentemente tais dramas e provocam problemas, enviando sinais errados para as forças da 'independência de Taiwan' e intensificando deliberadamente as tensões em todo o estreito de Taiwan".
A Marinha americana realiza tais missões cerca de uma vez por mês em meio à tensão dos EUA com a China por Taiwan e toda a região em geral. Uma ação semelhante foi realizada no final de abril, com passagem do destróier da classe Arleigh Burke USS Sampson.
O Exército chinês monitorou o movimento do navio americano e esteve pronto para repelir quaisquer ameaças e provocações, confirmou o coronel Shi Yi, porta-voz do Comando do Teatro Oriental do Exército de Libertação Popular.
O navio de guerra dos EUA passou pelo estreito menos de uma semana depois que os militares chineses realizaram exercícios perto de Taiwan. As manobras realizadas de 6 a 8 de maio eram destinadas a "testar e melhorar a capacidade de combate conjunto de vários serviços e armas", informou o Comando do Teatro Oriental no início desta semana.