"As armas americanas atualmente fornecidas à Ucrânia provavelmente serão contrabandeadas para extremistas, seja na Ucrânia ou fora, ou para grupos terroristas, incluindo o EI [Estado Islâmico-Khorasan, EI-K, organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países], a fim de armá-los ou criar novas organizações com outros nomes", disse Akila al-Taya, especialista em segurança, à Sputnik.
Como exemplo, al-Taya citou os eventos de 2014, quando o EI-K, que havia ocupado cidades no norte e no oeste do Iraque, tomou posse de grandes quantidades de equipamentos militares americanos e armas deixadas em bases militares.
Segundo outro especialista militar iraquiano, Jalil Khalaf, as armas que os Estados Unidos estão fornecendo à Ucrânia representam um perigo para "o mundo inteiro".
"A América enviou muitas armas e voluntários chamados neonazistas para a Ucrânia. Isso é um grande perigo não apenas para esses países, mas também para o mundo inteiro, porque ninguém descarta que essas armas possam ir para extremistas ou mesmo para o EI-K", disse Khalaf.
Neste sábado (14), o embaixador russo nos Estados Unidos, Anatoly Antonov, afirmou que a situação na Ucrânia é "alarmante", com os Estados Unidos se aprofundando no conflito ao fornecer armas cada vez mais poderosas a Kiev.
"Os EUA estão sendo atraídos cada vez mais para um conflito com as consequências mais imprevisíveis para as duas potências nucleares", disse Antonov ao programa Soloviev Live.