Joseph Ward Clark, natural de Washington, e outros seis cidadãos norte-americanos que lutaram ao lado da Ucrânia na região de Donbass, tiveram seus documentos apreendidos pelas forças da Chechênia em Donbass.
As informações foram confirmadas por Apty Alaudinov, assistente do chefe da Chechênia, que enviou fotos da documentação dos mercenários dos EUA à Sputnik.
"O cidadão norte-americano de que estamos falando, Joseph Ward (Clark), se opôs a nós na fábrica de Dye, e tentou resistir", disse Alaudinov, que relatou ainda que os mercenários "deixaram para trás um Javelin" (sistema de mísseis antitanque portátil americano), além de documentos e armas.
Ele acrescentou que Joseph Ward Clark e os outros seis cidadãos norte-americanos foram mortos em uma fábrica de tintas na cidade de Rubizhne.
Pelas informações da foto publicada pela RIA Novosti, Clark nasceu em 1987, em Washington. O porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, nega a morte do mercenário, e disse que ele estava vivo e seguro.
Rubizhne tem uma população, antes do início das hostilidades, que ultrapassava 55 mil pessoas.
Desde o início da operação especial russa para desmilitarizar a Ucrânia, houve batalhas pelo controle da cidade.
No final de abril, as forças da República Popular de Lugansk confirmaram que a cidade estava sob o seu controle.
Atualmente, a região não tem gás, eletricidade ou abastecimento de água, e seus habitantes carecem de medicamentos e outros itens essenciais.
Prédio médico em ruínas em Rubizhne, foto publicada em 2 de maio de 2022.
© Sputnik / Aleksandr Galperin