Conforme publicou a agência Reuters, a decisão foi revelada por uma fonte anônima da administração democrata da Casa Branca.
"O presidente Biden aprovou o pedido do secretário de Defesa [Lloyd Austin] de restabelecer uma presença militar norte-americana permanente na Somália para garantir uma luta efetiva contra o Al-Shabaab [grupo ligado à Al-Qaeda, organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países]", afirmou.
O grupo Al-Shabaab costuma realizar ataques contra a capital, Mogadíscio, e outros locais. O objetivo do grupo insurgente é tomar o poder e estabelecer uma interpretação estrita da lei islâmica no país da região conhecida como Chifre da África, localizada no leste africano.
Militar da Somália em rua da cidade de Mogadíscio, 25 de abril de 2021
© AFP 2023
O oficial ouvido pela Reuters afirmou que as forças a serem enviadas pelos EUA ao país africano já têm experiência no local e estiveram na Somália em determinados momentos após a retirada determinada por Trump.
Antes da decisão do ex-presidente de retirar tropas do território somali havia um efetivo de cerca de 700 soldados dos EUA no país. As ordens de retirada datam de dezembro de 2020, mas desde então o Exército norte-americano realizou ataques ocasionais na Somália e manteve tropas em países da região.