Israel intensificou recentemente suas operações na Cisjordânia e especialmente na área de Jenin, de onde vieram vários perpetradores dos recentes ataques realizados em Israel.
O exercício que ocorreu neste domingo (15) teve como objetivo testar a capacidade da Marinha de alterar do regime de rotina para formato de emergência e para lidar com situações tensas de segurança, diz The Jerusalem Post.
Na passada segunda-feira (9), o Exército de Israel iniciou jogos de guerra de quatro semanas que simulam uma guerra multifrontal e multidimensional contra aquilo que o país chamou de seus inimigos no ar, no mar, em terra e na frente cibernética.
As forças israelenses afirmaram que o objetivo das manobras militares é melhorar a prontidão de suas forças e avaliar a capacidade das tropas para conduzirem uma campanha prolongada contra forças inimigas.
Informa-se que os referidos treinamentos são os maiores exercícios militares de Israel em décadas.
O exercício surpresa ocorreu no momento em que a mídia israelense expressou suas preocupações, destacando o "arsenal em expansão" do movimento Hezbollah no Líbano.
"Ao longo dos anos, o Hezbollah tem armazenado mais de 100.000 mísseis e foguetes. No entanto, o perigo real dessas armas é que algumas foram aprimoradas ou dispõem de novas tecnologias que lhes permitem ser [transformadas em] munições guiadas de precisão, drones e mísseis de cruzeiro", escreve jornal israelense.