"O Departamento de Estado dos EUA está anunciando o lançamento de um novo Observatório de Conflitos para capturar, analisar e tornar amplamente disponíveis evidências de crimes perpetrados pela Rússia e outras atrocidades na Ucrânia", disse o comunicado do órgão.
O chefe do Comitê de Investigação da Rússia, Aleksandr Bastrykin, ordenou apurações sobre todas as circunstâncias de maus-tratos e execução de soldados russos na Ucrânia.
O general Mikhail Mizintsev, diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Defesa da Rússia, que também lidera a coordenação de resposta humanitária da Rússia, disse que organizações não governamentais e o Ocidente estão ignorando os crimes de guerra da Ucrânia contra seus próprios cidadãos.
O Departamento de Estado disse que o programa abrange a documentação, verificação e disseminação de evidências de código aberto relacionadas às ações das forças russas, de acordo com o comunicado.
As informações analisadas virão de fontes disponíveis publicamente e comercialmente, incluindo imagens de satélite e dados compartilhados nas mídias sociais, disse o Departamento de Estado.
A Rússia iniciou uma operação militar especial, em 24 de fevereiro, com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.
A missão, segundo o Ministério da Defesa russo, tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.
Moscou afirmou em diversas ocasiões que não tem planos de ocupar o país.
Em resposta, os Estados Unidos e seus aliados impuseram sanções abrangentes à Rússia e forneceram ajuda bilionária em infraestrutura militar à Ucrânia.