"A adesão à OTAN fará com que a Finlândia e a Suécia, mas especialmente a primeira, percam sua autonomia nas relações com a Rússia. Depois de aderir à OTAN, poderá o país continuar determinando sua política em relação à Rússia com base em seus interesses nacionais? Quando a Finlândia e a Suécia se tornarem membros do bloco, terão que conduzir suas relações com a Rússia de forma passiva, de acordo com os interesses dos EUA e não de forma ativa, baseando-se nos seus próprios interesses", diz o artigo.
"Quando mais países europeus se relacionam estreitamente com os EUA por razões de segurança, o continente tenderá a se comprometer com os EUA em outros campos", escrevem os autores, notando que Washington "usa a Europa como peão para servir a sua estratégia hegemônica".