Panorama internacional

'Golpe na OTAN': nomeado método para paralisar guarda-chuva nuclear do Reino Unido

A saída da Escócia do Reino Unido paralisaria o guarda-chuva nuclear de Londres por dez anos, escreve o observador do The National Interest Azeem Ibrahim.
Sputnik
Conforme nota o autor do artigo, toda a infraestrutura dos submarinos do Reino Unido encontra-se no norte da ilha. Se a Escócia decidir se tornar um Estado independente, terá que fechar suas bases militares com armas nucleares, enquanto precisaria de muito tempo e recursos financeiros para deslocá-las para o território da Inglaterra.
Nessas condições, Londres perderia temporariamente o armamento mais potente em seu arsenal, e a OTAN teria uma brecha enorme na defesa por muitos anos, explica o observador. De acordo com suas palavras, os EUA e os americanos devem considerar esse detalhe significativo durante a visita da primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, a Washington nesta semana.

"Há coisas mais importantes em jogo" do que apenas os desejos do partido de Sturgeon de retirar a Escócia do Reino Unido, resumiu o jornalista.

Sturgeon tinha anunciado a intenção de realizar mais um referendo sobre a independência do país em 2020-2021. O premiê britânico, Boris Johnson, por sua vez, ressaltou repetidamente que não permitiria mais um plebiscito, uma vez que o povo da Escócia já expressou sua vontade em 2014. Para organizar nova votação Edimburgo precisará da aprovação das autoridades centrais em Londres.
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