Por seis votos a um, o TCU formou maioria pela privatização da Eletrobras. Apenas o ministro Vital do Rêgo votou contra a operação. O ministro chegou a solicitar a suspensão do processo até o fim da análise das dívidas judiciais da estatal, mas foi o único a votar pela medida.
Apesar da sinalização dos votos durante o debate da questão, as posições definitivas dos ministros só serão colhidas formalmente ao fim da sessão. O julgamento no TCU é a segunda e última etapa de análise do processo no tribunal.
O governo pretende privatizar a Eletrobras por meio de oferta de capitalização, abrindo mão do controle acionário da estatal. A ideia é que no fim do processo não haja um controlador definido, com nenhum acionista tendo mais do que 10% das ações. A proposta tem como objetivo pulverizar o capital da companhia.
Essa será a primeira privatização de uma grande estatal durante o governo Bolsonaro, que já listou uma série de empresas como possíveis alvos nesse sentido. O processo de privatização já havia sido aprovado pelo Congresso Nacional em junho do ano passado.