"Não está calmo novamente no distrito de Glushkovsky. A vila de Alekseevka mais uma vez foi atingida por morteiros, assim como a vila de Dronovka, localizada ao norte de Alekseevka. A agressão do inimigo foi suprimida pelo fogo de retorno. Não houve vítimas ou danos. Nossos militares estão no controle", disse Starovoit.
Na madrugada da última terça-feira (17), a região também foi alvo de ataque ucraniano. Assim como nesta quinta-feira (19), não houve feridos na ação que o governador Starovoit relatou como um "bombardeio com armas de grande calibre".
"Hoje [terça-feira, 17], por volta das 5 da manhã [23h, no horário de Brasília], a aldeia fronteiriça de Alekseevka, no distrito de Glushkovsky, foi bombardeada com armas de grande calibre. Três casas particulares, um carro estacionado perto de uma delas, bem como um prédio escolar foram danificados. Não houve vítimas. O bombardeio foi rapidamente suprimido pelo fogo de retorno de nossos guardas de fronteira", anunciou Starovoit.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o governador da região russa de Kursk, Roman Starovoit, durante voo sobre a passagem para transportes no estreito de Kerch, na Crimeia
© Sputnik / Michail Klimentyev
A Rússia iniciou sua operação especial, em 24 de fevereiro, com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.
A missão, segundo o Ministério da Defesa russo, tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.
Além disso, as Forças Armadas da Rússia acusam militares ucranianos de usar "métodos terroristas" nos combates, como fazer civis de "escudo humano" e se alojar em construções não militares.