Panorama internacional

Ministros do BRICS pedem fortalecimento do sistema de tratados de controle de armas e desarmamento

Em cúpula realizada nesta quinta-feira (19), representantes das chancelarias dos países-membros do BRICS discutiram questões relacionadas ao controle de armas e expansão do bloco.
Sputnik
Os chanceleres das nações do BRICS pediram hoje (19) o fortalecimento do sistema de tratados na área de controle de armas e desarmamento, segundo comunicado conjunto.

"Os ministros pediram que continuem a envidar esforços no fortalecimento do sistema de tratados e acordos na área de controle de armas, desarmamento e não proliferação, para garantir sua integridade, manter a estabilidade global, a paz e a segurança internacionais", diz o texto.

Os ministros também discutiram o conflito ucraniano e apoiaram as negociações entre a Rússia e a Ucrânia, expressando preocupação com o impacto do conflito na segurança energética e alimentar.
O Brasil, de acordo com o comunicado do Itamaraty, defendeu a solução pacífica e negociada do conflito, clamou pela busca urgente de solução para a crise humanitária e ressaltou a necessidade de respeito ao direito internacional e aos princípios da Carta da ONU.

A pasta ainda afirmou que durante o evento em formato virtual, os chanceleres expressaram preocupação com a recuperação econômica e a estabilidade internacional, e enfatizaram os efeitos adversos da interrupção de cadeias produtivas e de graves ameaças à segurança alimentar e energética e aos objetivos de desenvolvimento sustentável.
Os ministros também apoiaram a reforma e o fortalecimento da Organização Mundial do Comércio (OMC) e a promoção do comércio internacional livre, inclusivo e baseado no direito internacional, segundo a postagem do Itamaraty no Twitter.
Panorama internacional
Xi Jinping no encontro do BRICS: busca de segurança à custa de outros países só traz novos riscos
Além das discussões em torno do sistema de tratados na área de controle de armas e desarmamento, da crise ucraniana e das ameaças à segurança alimentar e energética, a China, através do ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, disse que o bloco precisa "iniciar seu processo de expansão" e "conceder mais abertura a países emergentes", conforme noticiado.
Comentar