"Nossos queridos amigos de vários países, nossos amigos internacionais, da Alemanha, Sérvia, Itália e França, da Índia e Bangladesh, da China e dos Estados Unidos, Montenegro e Bulgária, todas as pessoas sensatas da Europa e Ásia: em tempos tão difíceis, suas palavras aquecem as nossas almas", dizem os russos, das mais diversas profissões.
"Agradecemos por suas calorosas e sinceras palavras dirigidas ao nosso país. Agradecemos por construírem as pontes da amizade, por nos ajudarem em tempos tão difíceis. Do fundo de nossos corações, agradecemos por não terem medo de expressar sua opinião. Temos um enorme respeito por vocês por isso. Por favor, não cedam às tentativas do Ocidente de criar uma barreira entre as nossas nações", insiste o apelo.
Os participantes da ação chamam as pessoas a ficarem juntas: "Se estivermos todos unidos, seremos muito poderosos. Então ninguém será capaz de nos colocar uns contra os outros ou dividir-nos. Embora nunca nos tenhamos encontrado pessoalmente, a verdade não tem fronteiras nem nacionalidade", ressaltam.
"O mais importante é entender que todos nós somos uma grande família. Então, agora vocês também são um pouco russos. Nossos corações estão com vocês. Nós amamos e apreciamos muito vocês. Nossa grande, multinacional e multirreligiosa alma russa agradece a todos vocês", conclui o vídeo.
Várias marchas e reuniões foram organizadas em todo o mundo nos últimos meses em apoio à operação militar das forças da Rússia e da Milícia da República de Donetsk contra o Exército ucraniano, os batalhões neonazistas e mercenários estrangeiros no território da Ucrânia.
A operação especial iniciada por ordem do presidente russo, Vladimir Putin, em 24 de fevereiro de 2022, provocou uma onda de indignação nos países ocidentais. Em diversos países, as autoridades começaram a cancelar eventos ligados à cultura, literatura, música e filosofia russas, provocando aquilo que Moscou chamou de "russofobia sem precedentes".
Nos Estados Unidos, no Canadá e na Europa, diversas pessoas têm resistido a tais ações, realizando dezenas de manifestações e expressando seu protesto em outras formas, criticando as posições de seus governos em relação ao conflito. Outros exigiram a suspensão da entrega de ajuda militar à Ucrânia, argumentando que tal assistência apenas vai prolongar o conflito e levar a mais mortes e sofrimento entre ucranianos e russos.