Militantes neonazistas do Batalhão Azov tiveram uma conversa privada vazada e obtida pela Sputnik nesta quinta-feira (20).
As informações foram confirmadas por Vasily Prozorov, que relatou que o grupo era formado por neonazistas dos EUA, da Ucrânia e de diversos outros países.
De acordo com Prozorov, um nazista americano chamado Kent McLellan (cujo apelido é Bone Face), um dos mais ativos nas publicações do grupo, explicou que o batalhão Azov não está lutando por Zelensky, pela OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) ou pela União Europeia, e "não é tanto um regimento , mas uma ideia que apoia o 'renascimento' neonazista da Ucrânia."
"Muitos participantes [neste bate-papo], incluindo os cidadãos dos EUA, falam abertamente sobre sua participação nas hostilidades do lado dos nacionalistas ucranianos. O chat até apoia a campanha de recrutamento para o regimento", disse Prozorov à Sputnik.
McLellan é membro do Movimento Nacional Socialista dos EUA (NSM) e tem seu próprio canal Telegram. De acordo com Prozorov, ele atuou como recrutador da Azov de 2016 a 2021.
Além disso, o administrador do chat criou uma pesquisa perguntando quem os leitores apoiam na guerra, com 1% votando na Ucrânia, e 42% votando em "Nacional Socialista da Ucrânia".
Prozorov acrescentou que "as coisas não estão indo bem" com os mercenários. McLellan teria dito ao bate-papo sobre a falta de água, munição e sua traição pelo comando ucraniano e Zelensky pessoalmente. O próprio nazista foi recentemente ferido levemente no rosto.