Quase 2.000 nacionalistas ucranianos, que foram bloqueados na siderúrgica Azovstal em Mariupol, já se renderam, disse na sexta-feira (20) Sergei Shoigu, ministro da Defesa da Rússia.
"Continua o bloqueio da fábrica Azovstal. Foram evacuados civis da fábrica, que eram lá detidos por nacionalistas ucranianos. Foram salvas 177 pessoas, incluindo 85 mulheres e 47 crianças. Todos receberam apoio médico e psicológico altamente qualificado. Os nacionalistas bloqueados na fábrica começaram a se render. Ate agora 1.908 indivíduos depuseram armas", segundo Shoigu.
Ele mencionou que 1.387 fuzileiros navais ucranianos já tinham deposto as armas.
Mais de 1,3 milhão de civis foi evacuado para a Rússia a partir de regiões perigosas da República Popular de Lugansk (RPL) e da República Popular de Donetsk (RPD) desde o começo da operação militar especial na Ucrânia, apontou o ministro da Defesa.
"Sublinho que as Forças Armadas russas fazem tudo para não permitir a morte da população civil. Para isso, os corredores humanitários estão trabalhando constantemente. Desde o começo da operação militar especial foi evacuado para a Rússia de regiões perigosas das repúblicas populares, e também da Ucrânia, mais de 1,377 milhão de pessoas. Quero agradecer à equipe pelo profissionalismo, bravura e heroísmo durante a realização das tarefas colocadas pelo comandante-em-chefe", continuou.
Impacto dos drones
Shoigu relatou que os veículos aéreos não tripulados (VANT) já voaram 25.000 horas durante a operação militar especial.
O ministro da Defesa da Rússia contou que os drones têm conduzido reconhecimento aéreo e realizado ataques precisos contra alvos inimigos em áreas urbanas densas, não sendo permitidos danos à infraestrutura civil e mortes de civis.
"As informações obtidas com a ajuda dos VANT são transmitidas aos usuários em tempo real. Isso permite que as tropas reajam rapidamente às mudanças na situação e atuem da maneira mais eficaz possível", acrescentou Sergei Shoigu.