Liz Truss informou, segundo o jornal The Guardian, que o Reino Unido iniciou discussões com seus aliados internacionais sobre o envio de armamento moderno à Moldávia.
Ela disse que quer ver o país, que fica a sudoeste da Ucrânia, "equipado de acordo com o padrão da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte)".
A Moldávia não é atualmente membro da aliança militar, entretanto, segundo posição do governo de sua vizinha Transnístria, a região está sendo arrastada por Kiev para o conflito entre Rússia e Ucrânia.
Em 26 abril, e depois nos dias 5 e 7 de maio, a Transnístria foi alvo de "ataques terroristas", como classificou o governo do país. Logo em seguida, o presidente da Transnístria culpou a Ucrânia.
O chefe de Estado da Moldávia, por sua vez, insistiu que as tentativas de escalar a situação na região separatista estão sendo realizadas por forças violentas na Transnístria, que ele acredita que pretendem arrastar a Moldávia para a guerra.
A Transnístria, com 60% da população russa e ucraniana, vem tentando se separar da Moldávia desde o colapso da União Soviética, temendo que a Moldávia se integre à Romênia.
A Transnístria, com 60% da população russa e ucraniana, vem tentando se separar da Moldávia desde o colapso da União Soviética, temendo que a Moldávia se integre à Romênia.
No dia 2 de maio, o Ministério da Defesa da Moldávia afirmou que não vê nenhuma indicação de que o país enfrenta uma ameaça militar da Rússia, ao contrário do que publicado pela imprensa britânica.
Enquanto isso, o Reino Unido, os EUA, a França e a Alemanha conversam sobre a assinatura de uma forma de garantia de segurança para que a Ucrânia continue recebendo armamento e apoio a longo prazo.
"E isso também se aplica a outros estados vulneráveis, como a Moldávia. Porque, novamente, a ameaça é mais ampla da Rússia, também precisamos garantir que eles estejam equipados com os padrões da OTAN".