"Tal pedido para produção adicional da energia elétrica de carvão aparece apenas na situação da falta de gás ou ante ameaça e necessidade de reduzir o consumo durante a produção de eletricidade", diz o trecho do projeto de lei respectivo.
Conforme nota a agência, a Alemanha está disposta a sacrificar a política verde e aumentar as emissões de carbono ao meio ambiente, se isso permitir prover à população e à produção um fornecimento de energia ininterrupto. A capacidade do equipamento energético conservado que a Alemanha tem é de cerca de seis gigawatts.
Assim, a empresa energética alemã Uniper já anunciou sua prontidão de prover até três GW da energia de carvão, enquanto a RWE AG decide quais usinas podem retomar o trabalho. Mesmo assim, nota o veículo, quase 70% do carvão para a produção da eletricidade são comprados pela Europa na Rússia, sendo a Alemanha uma das principais compradoras.
Logo após o início da operação especial russa na Ucrânia, as autoridades da Alemanha articularam a intenção de reduzir no futuro próximo sua dependência das entregas da energia russa. Berlim planeja até o final deste ano abrir mão da importação de carvão e petróleo, e até meados de 2024 – do gás. A alternativa ao combustível russo, na opinião das autoridades alemães, pode ser o GNL do Catar, dos EUA e de outros países.