Em comunicado divulgado no site da Embaixada russa, o diplomata observou que a mídia internacional está muito focada na Ucrânia, contudo não refere em momento algum o fornecimento sem precedentes de armas dos EUA e seus aliados ao país do leste Europeu durante anos.
"Depois que a Rússia iniciou a operação especial para proteger Donbass, em fevereiro de 2022, Kiev começou a receber armas, munições e equipamentos militares ocidentais quase diariamente", observou.
Dentre estes armamentos, estão sistemas antitanque e antiaéreos, munições, coletes à prova de bala, blindados de transporte de pessoal M113, helicópteros Mi-8, drones kamikaze Switchblade, radares de rastreamento de artilharia AN/TPQ-36 e obuseiros M777, além de lança-foguetes múltiplos HIMARS e M270.
Além dos armamentos, os EUA e a União Europeia já enviaram milhões e milhões de dólares e euros para sustentar e prolongar o conflito na Ucrânia.
No dia 21 de maio, Biden ativou a Lei Lend-Lease, usada durante a Segunda Guerra Mundial para ajudar os aliados da coalizão anti-Hitler, incluindo a União Soviética. Contudo, desta vez, esta lei está sendo usada para apoiar os "herdeiros ideológicos de Hitler", os nazistas ucranianos.
O diplomata acusou ainda o Ocidente de "promover a paz e uma solução política na Ucrânia apenas nas palavras", enquanto na realidade, "segue jogando lenha na fogueira".
"É evidente a falta de escrúpulos, a hipocrisia e a imoralidade destes políticos, cujo verdadeiro objetivo é prolongar a guerra por procuração contra nosso país às custas dos ucranianos", concluiu.