O oficial comentou a questão em uma entrevista ao jornal Rossiyskaya Gazeta.
"As principais [ameaças na fronteira] são o aumento dos riscos de provocações por parte dos serviços especiais da Ucrânia contra os guardas de fronteira russos, tentativas de penetração no território russo por grupos de sabotagem e reconhecimento ucranianos para cometer ações subversivas no território fronteiriço, além de ações contra pessoas jurídicas e indivíduos russos, incluindo cidadãos que cruzam a fronteira do Estado", declarou Kulishov.
Segundo ele, as forças russas de fronteira foram "fortalecidas com reservas".
A autoridade da Rússia acrescentou que ainda há uma ameaça de sabotagem nos "corredores de transporte da Crimeia".
"Elementos radicais e nacionalistas de direita estão tentando penetrar em nosso país, incluindo aqueles que participaram das hostilidades no sudeste da Ucrânia, disfarçados de refugiados", disse Kulishov.
Ele acrescentou que as forças de fronteira "identificaram 250 pessoas dessa categoria".
Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação especial militar para "desmilitarização e desnazificação da Ucrânia".
Durante a operação, as Forças Armadas da Rússia eliminam instalações da infraestrutura militar ucraniana, sem realizar ataques contra alvos civis em cidades.
Os militares russos também organizam corredores humanitários para população civil que foge da violência dos neonazistas e nacionalistas.