Panorama internacional

'Novo pacote de sanções': MRE diz que Finlândia está pronta para avançar em medidas contra Rússia

A Finlândia está preparada para prosseguir com sanções adicionais contra a Rússia e considera todas as opções em relação às medidas restritivas, incluindo o setor energético, disse o ministro das Relações Exteriores finlandês, Pekka Haavisto, nesta sexta-feira (27).
Sputnik

"A Finlândia está pronta para avançar com novas sanções e considerar todas as opções, incluindo energia", disse Haavisto, após encontro com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken. "Um novo pacote de sanções está sendo preparado."

Desde o início da operação militar especial russa na Ucrânia, no dia 24 de fevereiro, os EUA e seus aliados iniciaram a aplicação de sanções contra Moscou. Entre as diversas medidas estão restrições econômicas às reservas internacionais russas e a suas exportações de combustíveis e commodities.
O ministro informou ainda que a Finlândia avançou em negociações com a Turquia sobre propostas de países nórdicos quanto à entrada do país à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

"Nossas delegações visitaram a Turquia nesta quarta-feira (25) e tiveram boas negociações por lá. Os negociadores concordaram em continuar essas conversas", declarou Haavisto.

Jens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN (no centro), em coletiva de imprensa com Pekka Haavisto (à esquerda) e Ann Linde (à direita), ministros das Relações Exteriores da Finlândia e da Suécia, respectivamente, na sede do bloco militar, em Bruxelas, na Bélgica, em 24 de janeiro de 2022. Foto de arquivo
Na quarta-feira (25), o porta-voz do governo turco, Ibrahim Kalin, afirmou que o país não permitirá que a Finlândia e a Suécia ingressem na OTAN até que questões "concretas" de segurança sobre terrorismo e sanções sejam resolvidas.

"Sem atender às questões de segurança da Turquia, nenhum processo sobre a expansão da OTAN pode continuar. [...] A OTAN é uma organização de segurança", declarou o porta-voz turco.

Ancara solicita que os dois países levantem as restrições à exportação de armas para a Turquia e que extraditem pessoas ligadas ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), considerado um grupo terrorista por Turquia, União Europeia e Estados Unidos.
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