"Vamos reforçar drasticamente as capacidades de defesa, que serão a última garantia para a segurança nacional", diz o projeto do documento.
O projeto, um esquema econômico a longo prazo que é atualizado anualmente, não fornece detalhes sobre as despesas, mas indica pela primeira vez que "houve tentativas de alterar unilateralmente o status quo pela força na Ásia Oriental, tornando a segurança regional uma questão cada vez mais aguda", aponta agência.
O documento não especifica as ameaças à segurança na região, mas os planejadores militares do Japão têm repetidamente expressado preocupações em relação à China, com a qual Tóquio tem uma disputa territorial de longa data, e a Coreia do Norte.
Nesta quinta-feira (26), antigo premiê japonês Shinzo Abe propôs gastos em defesa de quase 7 trilhões de ienes (R$ 285 bilhões) para o próximo ano fiscal, um valor acima do orçamento inicial deste ano de 5,4 trilhões de ienes (R$ 223 bilhões) à luz dos crescentes gastos militares da China e das ameaças de mísseis da Coreia do Norte, segundo a Nippon TV.
O atual primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, não revelou em quanto quer aumentar os gastos militares para o ano fiscal que começa em abril de 2023.