Segundo o contagem preliminar do Registro Nacional (entidade eleitoral colombiana) das eleições, após 98,10% das urnas apuradas, Gustavo Petro chegou a 40,31% dos votos, seguido por Rodolfo Hernández, com 28,17%.
O candidato da coalizão Equipo por Colombia (de direita), Federico Gutiérrez, ficou de fora da corrida presidencial ao obter 23,90% dos votos.
Obrigado Colômbia, as urnas estão encerradas. Agora, vamos cuidar dos votos.
Mais de 39 milhões de colombianos foram às urnas neste domingo (29) para eleger o sucessor do presidente Iván Duque.
O resultado é o pior cenário para Petro, que esperava disputar o segundo turno com Gutiérrez. No novo cenário, Hernández poderia atrair votos de todos os demais candidatos, incluindo de eleitores que rejeitam Petro por seu passado guerrilheiro, mas são contra o sistema atual.
Gustavo Petro é um ex-guerrilheiro do movimento M-19. Ex-prefeito de Bogotá, ele liderou as pesquisas de opinião com promessas de redistribuir pensões, oferecer universidade pública gratuita e começar a mudar os "séculos de profunda desigualdade".
Suas propostas estão centradas em uma forte mudança do sistema econômico, incluída uma reforma agrária, renegociação de tratados de livre comércio, aposta por uma economia verde (mudança de matriz energética), legalização das drogas, entre outras iniciativas.
Ele prometeu implementar o acordo de paz, de 2016, com os membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).
Petro rejeitou acusações muitas vezes repetidas de que imitará as políticas do falecido ex-presidente venezuelano Hugo Chávez e seu sucessor, Nicolás Maduro.