As declarações de Lavrov ocorreram em entrevista veiculada pela emissora francesa TF1.
"A velocidade com a qual elas [as sanções] foram introduzidas e o volume delas indicam que elas não foram criadas de um dia para o outro, elas estavam sendo preparadas há um bom tempo. É improvável que essas sanções serão retiradas", afirmou o chanceler russo.
O chefe da diplomacia russa também afirmou que há conversas de bastidores que indicam um papel central dos Estados Unidos pela manutenção das sanções.
"Pelo menos, os EUA, não publicamente, mas durante contatos com seus aliados, afirmam que quando isso tudo [a crise na Ucrânia] acabar, as sanções continuarão de qualquer forma", revelou Lavrov.
O presidente dos EUA, Joe Biden, fala durante uma entrevista coletiva conjunta com o chanceler alemão, Olaf Scholz, na Casa Branca, 7 de fevereiro de 2022
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Liderados por Washington, países aliados da Casa Branca introduziram um volume de sanções sem precedentes contra a Rússia após a deflagração da operação militar russa na Ucrânia.
Entre medidas anunciadas estão restrições contra o setor financeiro e energético da Rússia, incluindo embargos de petróleo e congelamento de reservas internacionais em moedas como euro e dólar.