Panorama internacional

Base militar de Ain Al-Asad, que abriga tropas dos EUA no Iraque, é atacada com foguetes

A base militar de Ain Al-Asad, que abriga tropas dos EUA no Iraque, foi atacada nesta segunda-feira (30) em uma ofensiva com foguetes.
Sputnik
Ain Al-Asad é uma base das Forças Armadas iraquianas na província de Al Anbar, no oeste do Iraque. Ela é considerada um dos maiores abrigos de equipamentos militares dos EUA.
Segundo informações da mídia local, a base foi atacada com mísseis de 122 mm. De acordo com informações preliminares de testemunhas locais, pelo menos dois mísseis atingiram a estrutura da instalação.
Outros cinco foguetes caíram perto da base, confirmou uma fonte da coalizão norte-americana ao portal Rudaw. Não houve relatos de mortes até o momento, embora a fonte tenha confirmado danos materiais.
Panorama internacional
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Nos últimos meses, dezenas de foguetes atingiram instalações iraquianas que hospedam diplomatas e soldados estrangeiros, incluindo a Embaixada dos EUA em Bagdá.
Por mais que não esteja claro qual foi o alvo do ataque ou seu responsável, a Facção de Resistência Internacional (IRF, na sigla em inglês) reivindicou a ofensiva.
A Facção de Resistência Internacional reivindicou a responsabilidade ao anunciar o lançamento de pelo menos 6 foguetes de 122 mm em direção à AAAB [base de Ain Al-Asad], sendo que dois supostamente atingiram o sul da base. Atualmente não está claro se algum pousou na própria AAAB.
Após o ataque com mísseis, os EUA lançaram drones de reconhecimento e helicópteros na região vizinha de Al-Baghdadi.
Os mísseis que caíram sobre a base supostamente atingiram a parte sul da instalação, e, pouco depois disso, as forças dos EUA selaram todas as portas do prédio.
A base de Ain Al-Asad ainda abriga tropas americanas, apesar do Parlamento iraquiano ter votado para expulsar todos os contingentes militares estrangeiros de seu território.
Ela está sujeita a bombardeios regularmente, sendo um dos mais graves o ataque com mísseis em janeiro de 2020 pelo Irã em retaliação ao assassinato do general Qasem Soleimani.
Soldado dos EUA ao lado de ruínas da base de Ain Al-Asad, no Iraque, em 13 de janeiro de 2020. Foto de arquivo
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