"Ele apoia a proibição da venda de armas de assalto e carregadores de alta capacidade, bem como uma verificação de antecedentes mais exaustiva [dos compradores] para manter as armas fora de mãos perigosas", disse Jean-Pierre em entrevista coletiva nesta terça-feira (31), ressaltando que o presidente norte-americano "não é a favor da proibição da venda de todas as armas de fogo".
Na última terça-feira (24), o colégio Robb Elementary, em Uvalde, no Texas, sofreu o maior ataque a tiros em uma escola primária em quase uma década. O atentado vitimou 21 pessoas, entre elas 19 crianças. O atirador acabou sendo morto a tiros pela polícia.
No dia, Biden declarou que os legisladores do país precisam aprovar medidas de controle de armas.
"Como nação, temos que perguntar quando, em nome de Deus, vamos enfrentar o lobby das armas", afirmou o presidente.
Bandeira dos Estados Unidos sobre a Casa Branca a meio mastro em referência à marca de um milhão de mortes por COVID-19 no país, em Washington, 12 de maio de 2022
© AP Photo / Susan Walsh
Biden disse ainda que, quando assumiu o cargo, não esperava ter que reviver a experiência do tiroteio de Sandy Hook, ocorrido há dez anos, quando ele era vice-presidente no governo de Barack Obama. O presidente ressaltou que está "cansado" de ataques a tiros em massa e que os Estados Unidos deveriam agir agora.
Nesta terça-feira (31), outro ataque a tiros em uma escola vitimou uma senhora e deixou dois homens feridos, segundo a emissora norte-americana Fox 8 News. O ataque ocorreu durante uma cerimônia de formatura na escola de ensino médio Morris Jeff, em Nova Orleans, na Louisiana, nos Estados Unidos.
A polícia local informou que o suspeito foi preso e que está investigando o caso.