"Hoje, estou anunciando um novo pacote significativo de assistência à segurança para fornecer ajuda oportuna e crítica aos militares ucranianos", disse Biden em comunicado. "Este novo pacote irá armá-los com novas capacidades e armamento avançado, incluindo HIMARS com munições de combate, para defender seu território dos avanços russos".
De acordo com o Pentágono, o novo pacote de ajuda militar dos EUA à Ucrânia inclui armas antiblindagem, pacotes de munição calibre 155 mm, além de 1.000 mísseis antitanque Javelin, e helicópteros Mi-17, anunciou o vice-assistente do secretário de Defesa dos EUA, Todd Breasseale.
"As capacidades deste pacote incluem sistemas de foguetes de artilharia de alta mobilidade e munição; cinco radares de contra-artilharia; dois radares de vigilância aérea; 1.000 Javelins e 50 unidades de lançamento de comando; 6.000 armas antiblindagem, 15.000 munições de artilharia de 155 mm; quatro helicópteros Mi-17; 15 veículos táticos; peças de reposição e equipamentos", disse Breasseale.
Ainda sobre o envio de HIMARS para a Ucrânia, Pentágono afirma não descartar novos envios já que resposta de Kiev em relação à utilidade do sistema foi positiva.
Em meio à operação militar especial russa na Ucrânia, Washington e seus parceiros continuam enviando armas a Kiev.
No último dia 9 de maio, o presidente Joe Biden sancionou uma lei que facilita a ajuda militar à Ucrânia. Já no último dia 19, do mesmo mês, o presidente norte-americano anunciou que estava autorizando outros US$ 100 milhões (R$ 488,4 milhões) em assistência militar ao país.
Moscou tem afirmado repetidamente que as entregas de armamento apenas prorrogam o conflito, enquanto os meios de transporte dessas remessas são "um alvo legítimo" para as tropas russas.