Scholz oficializou o convite para que o presidente argentino, Alberto Fernández, participe da próxima cúpula do grupo, marcada para o fim do mês, na Baviera.
Fernández será o único líder latino-americano do evento, que pelo terceiro ano consecutivo deixa o Brasil de fora. Senegal, África do Sul, Índia e Indonésia também foram chamados.
O convite a Fernández já havia sido confirmado por porta-vozes do governo alemão há cerca de um mês. Não há um critério claro para a escolha dos convidados, que cabe ao país-sede.
Há três semanas, Fernández fez uma viagem à Europa, onde se encontrou com autoridades germânicas, francesas e britânicas. Eles discutiram, entre outros assuntos, o acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul.
O convite a líderes de países em desenvolvimento é um hábito da cúpula, servindo não só de aceno político, mas também como uma forma de o G7 ouvir as ponderações dessas nações, escreve o jornal O Globo.
Em 2019, no primeiro ano da gestão de Jair Bolsonaro, em encontro sediado em Biarritz, na França, a lista de convidados dos franceses tinha Índia, África do Sul, Burkina Faso, Egito, Ruanda, Senegal e Espanha. A única nação latino-americana convidada foi o Chile.
Em 2021, a cúpula do G7 teve como país-sede o Reino Unido. Boris Johnson chamou África do Sul, Índia, Coreia do Sul e Austrália.
Em 2020, Bolsonaro chegou a afirmar que havia sido chamado pelo então líder norte-americano, Donald Trump, para participar da reunião, em Camp David. O evento não ocorreu devido à pandemia de COVID-19.