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Bolsonaro diz que crise dos combustíveis vai agravar e cita estratégia dos EUA na Venezuela

Segundo mandatário, decisão de Washington de não aumentar a produção de petróleo faz os EUA recorrerem à Venezuela, e o Brasil, que "não tem como aumentar" sua produção vai sofrer com alta do combustível assim "como o mundo todo".
Sputnik
Nesta quinta-feira (2), o presidente, Jair Bolsonaro (PL) afirmou a apoiadores na saída do Palácio do Planalto que a crise do preço dos combustíveis "deve se agravar".
Em declarações, Bolsonaro citou tentativas dos Estados Unidos de acharem uma solução mais barata com a Venezuela, em meio a decisão internacional de boicotar o petróleo da Rússia como consequência à sua operação na Ucrânia, segundo o UOL.
"O americano falou que não vai aumentar a sua produção de petróleo. O Brasil não tem como aumentar a dele. Em consequência, a crise dos combustíveis deve se agravar, tá? No mundo todo. Se fosse só aqui podiam me culpar, mas é no mundo todo. […] A União Europeia decidiu não importar mais petróleo da Rússia. Os Estados Unidos tentaram há pouco tempo importar petróleo da Venezuela, do [Nicolás] Maduro […]", afirmou o presidente citado pela mídia.
Em seguida, o mandatário voltou a culpar o PT por questões econômicas e disse ter assumido um país que enfrentava "sérios problemas".
"A Dilma [Rousseff] comprou lá fora a refinaria de Pasadena [nos Estados Unidos], que era obviamente para produzir gasolina e diesel, e era sucata. Então, nós importamos diesel de alguns países do mundo, o que encarece o preço aqui dentro", disse.
O presidente ainda afirmou estar "tentando abrir a Petrobras". A estatal, que o governo federal deseja privatizar, é constante alvo de críticas do chefe do Executivo e passa por uma crise no comando.
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