Na Via Láctea existem pelo menos quatro civilizações alienígenas "maliciosas", afirma em estudo o pesquisador Alberto Caballero, "estimando a prevalência de civilizações extraterrestres maliciosas".
Doutorando em resolução de conflitos da Universidade de Vigo, Espanha, Caballero alega que não devemos ter medo de tentar contatar essas civilizações, e sugeriu que podemos enviar até 18.000 mensagens interestelares para diferentes exoplanetas em nossa galáxia, mas as chances de qualquer civilização "maliciosa" destruir a Terra ainda são muito pequenas.
"A probabilidade de uma invasão extraterrestre por uma civilização de um planeta para o qual nós enviamos mensagem é, portanto, cerca de duas ordens de magnitude mais baixa do que a probabilidade de uma colisão com um asteroide assassino de planetas", estima o doutorando.
O pesquisador acrescentou ainda que, visto que os nossos progressos fizeram a sociedade avançar reduzindo a probabilidade de invasões, uma abordagem semelhante pode ser atribuída a civilizações alienígenas.
"Não conhecemos a mente dos extraterrestres. Uma civilização extraterrestre pode ter um cérebro com uma composição química diferente e eles podem não ter a nossa empatia ou podem ter um comportamento mais psicopatológico", disse Caballero ao portal Motherboard.
"Encontrei essa forma para elaborar [o estudo], que tem limitações, porque não sabemos como seria a mente dos alienígenas." O estudo de Caballero ainda está para ser avaliado por colegas.
A humanidade tem tentado entrar em contato com o cosmo em busca de vida inteligente. NASA indicou que vai liderar os esforços para tentar entrar em contato com alienígenas, enviando uma mensagem chamada "Farol na Galáxia", composta por informações sobre a biologia humana, bem como ilustrações que descrevem a localização do nosso Sistema Solar.
Estas tentativas estão sendo realizadas apesar das preocupações expressas pelo falecido físico Steven Hawking. Em 2015, ele disse que "encontros entre civilizações com tecnologias avançadas versus primitivas correram mal para os menos avançados".