Panorama internacional

FT: Arábia Saudita está pronta para bombear mais petróleo se a Rússia reduzir a produção

Riad, que por muito tempo resistiu aos apelos do Ocidente para acelerar a produção de petróleo, indicou que está disposta a fazer este passo se o bombeamento petrolífero na Rússia cair substancialmente, escreveu o Financial Times citando fontes.
Sputnik
De acordo com dados obtidos pelo veículo, a Arábia Saudita acredita que deve manter sua capacidade de produção não utilizada em reserva. Enquanto isso, ante o embargo parcial contra importações do óleo russo imposto pela União Europeia, o preço do recurso já atingiu US$ 120 por barril (R$ 578), gerando preocupações com a falta de suprimentos.

"A Arábia Saudita entende os riscos e que não é de seu interesse perder o controle sobre preços de petróleo", disse uma das fontes.

Atualmente, o reino mantém o ponto de vista de que, apesar de o mercado petrolífero estar obviamente supercarregado e haver alta nos preços estimulada pela situação, ainda não há escassez genuína. Mas pode surgir em meio à crescente demanda de alguns países, especialmente a China. Apesar de a Arábia Saudita ter rejeitado por várias vezes as exortações da Casa Branca e dos membros do G7 para aumentar a produção de petróleo, ultimamente Riad decidiu mudar a postura para influenciar a baixa nos preços em função da aproximação com Washington.
Porém, para concretizar estes planos é preciso reduzir a extração de petróleo na Rússia, ressalta a mídia. Segundo a fonte, o aumento da produção programado para setembro pode ser reprogramado para julho e agosto, mas a mudança deve ser aprovada pela OPEP+.
Panorama internacional
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Nesta terça-feira (31), os líderes da União Europeia atingiram um acordo político sobre o sexto pacote de sanções que prevê, entre outras medidas, a imposição gradual de um embargo à importação de petróleo a partir da Rússia. O banimento se aplicará apenas às entregas por mar. Mesmo assim, conforme as palavras da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, até o final do ano a UE planeja descartar quase 90% do petróleo importado da Rússia.
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