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Governo celebra e diz que crescimento de 1% do PIB brasileiro é 'robusto'

Segundo pasta, a porcentagem "confirmou a recuperação econômica em 'V'" e demonstra "o robusto crescimento da atividade" mesmo diante da pandemia e do conflito ucraniano.
Sputnik
De acordo com dados divulgados pelo IBGE hoje (2) e citados pelo jornal O Globo, o PIB brasileiro avançou 1% no primeiro trimestre de 2022 em comparação ao quarto trimestre do ano passado. É mais do que o crescimento registrado nos dois trimestres anteriores, mas menos que o esperado pelo mercado, diz a mídia.
Para o governo federal, o resultado mostrou que a economia do país manteve um crescimento "robusto" no início de 2022, consolidando o processo de recuperação diante da crise.
"Após a vigorosa retomada da atividade em 2021, quando a economia brasileira registrou alta de 4,6% no PIB e confirmou a recuperação econômica em 'V' [uma recuperação após uma forte queda], o início de 2022 manteve o robusto crescimento da atividade apesar do ambiente de incerteza gerado pelos reflexos do conflito entre Rússia e Ucrânia", afirma nota do Ministério da Economia.
O governo destaca que mesmo em um contexto adverso, a atividade econômica brasileira mostrou-se positiva no primeiro trimestre deste ano em vários ramos, em especial na indústria e nos serviços. A economia brasileira tem retomado a atividade de forma consistente, mas a pasta alerta para o conflito na Ucrânia e outros fatores de incerteza.

"Fatores de alerta e que inspiram atenção: as incertezas inerentes ao conflito no Leste Europeu e os efeitos remanescente da pandemia, especialmente quanto às cadeias globais de suprimentos, aumento da inflação e necessidade de ajustes das condições financeiras. No entanto, a melhor forma de combater as incertezas é prosseguir com o processo de consolidação fiscal e a aprovação de reformas pró-mercado para aumento da produtividade", afirma a pasta citada pela mídia.

O órgão também sublinhou que os serviços estão no melhor nível desde 2015, os investimentos recuperaram o nível de 2014 e a taxa de desemprego retornou aos patamares do início de 2016, com avanço da população ocupada nos diversos setores.
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