A descoberta ocorreu quando uma tubulação arrebentou durante obras de pavimentação de uma avenida, o que fez com que os trabalhadores detectassem fragmentos de ossos humanos.
Após a realização de respectivas análises, o INAH iniciou os trabalhos de salvamento arqueológico no local da descoberta que foram concluídos no sábado (28).
Coordenador dos trabalhos arqueológicos, Víctor Joel Santos Ramírez explicou que o sítio representa um montículo natural situado em uma zona de estuários que, devido à sua elevação durante a época pré-hispânica, foi utilizado para estabelecer um assentamento para evitar inundações.
Um sítio pré-hispânico recentemente localizado em Mazatlán, Sinaloa, pertencente à cultura Aztatlán, grupo regional autóctone que data de mil anos, poderia identificar quem foram os primeiros habitantes desde porto.
O arqueólogo observou também que o terreno do montículo foi revestido com resíduos de concha calcada para poder construir edifícios. Justamente debaixo deste solo foram descobertos os enterros humanos, um dos quais estava junto com um vaso de estilo Aztatlán.
Além dos restos ósseos, que se encontravam em mau estado de conservação, foram encontrados um cachimbo e três recipientes completos, mas quebrados, entre os quais se destaca um vaso.
Segundo Ramírez, a cerâmica corresponde ao período Acaponeta, que durou entre os anos 900 d.C. e 1.200 d.C.