As permissões anunciadas servem para peças individuais e pacotes de montagem para companhias europeias. O conselho afirmou que recebeu solicitações de empresas suíças que pretendem exportar equipamentos militares para companhias de defesa alemãs e italianas.
Nesse sentindo, o órgão autorizou a exportação sob a condição de que as peças individuais suíças não ultrapassem 50% do valor do produto final.
"A Lei de Materiais de Guerra permite que empresas suíças participem de cadeias de valor internacionais da indústria de defesa. No geral, tem sido prática do Conselho Federal aprovar a exportação de peças individuais e pacotes de montagem, caso sua participação no valor do produto final esteja abaixo de um determinado limite", sustentou o órgão em sua decisão.
Soldado russo em Berdyansk, na região de Zaporozhie, em 30 de abril de 2022
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O Conselho Federal da Suíça decidiu que, nesses termos, as exportações desse tipo permanecem "compatíveis com a lei de neutralidade" do país — considerada o centro da política externa suíça.
Desde o início da operação militar russa na Ucrânia, diversos países ocidentais estão fornecendo equipamento de guerra a Kiev. A Suíça, guiada pelo princípio de neutralidade, tem fornecido à Ucrânia apenas suprimentos voltados para fins humanitários.