Uma equipe de pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT, na sigla em inglês), EUA, afirma ter uma explicação para a origem dos campos magnéticos que cercam os objetos espaciais.
"Nós demonstramos que os primeiros campos magnéticos podem ser gerados espontaneamente no universo por movimentos genéricos de turbulência astrofísica através da física cinética do plasma, e os plasmas cósmicos são assim ubiquamente magnetizados", explica o estudo, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
Um dos aspectos que os pesquisadores levaram em conta durante a pesquisa, escreve no sábado (4) o portal SciTechDaily, é o estado extremamente difuso do plasma entre estrelas cuja densidade é de cerca de uma partícula por metro cúbico, o que significa essencialmente que "partículas em plasmas cosmológicos nunca colidem".
O estudo de Muni Zhou e colegas, que incluem também cientistas da Universidade de Princeton e da Universidade do Colorado, "representa um modelo autoconsistente para a geração de campos magnéticos em uma escala cosmológica", observa a mídia de saída.
"Nossos resultados teóricos e numéricos preparam o terreno para determinar como esses campos magnéticos 'sementes' são ainda mais amplificados pelo dínamo turbulento (outra questão central e de longa data) e assim avançar uma explicação totalmente autoconsistente da magnetogênese cósmica", afirmam os membros da equipe de pesquisa.