"No local de testes nucleares de Punggye-ri notamos evidências de que um dos túneis foi reaberto, possivelmente no âmbito da preparação para um teste nuclear. A realização de um ensaio nuclear seria contrária às resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas e causaria sérias preocupações", disse Grossi durante o seu discurso perante o Conselho de Representantes da AIEA.
Coreia do Norte deve resolver todas as questões pendentes, "especialmente aquelas que surgiram durante a ausência de inspetores da Agência no país", acrescentou ele.
A Coreia do Norte, que não permite a entrada de inspetores internacionais no país, realizou seis testes nucleares no referido local entre 2006 e 2017.
A AIEA, uma organização autônoma dentro do quadro da ONU, monitora as instalações nucleares com a ajuda de satélites.
Neste sábado (4), Pyongyang disparou um míssil balístico não identificado em direção ao mar do Japão (também conhecido como mar do Leste). Esse seria o 18º lançamento de armas realizado pelo país asiático neste ano.
A Coreia do Norte tem realizado testes dessa natureza com frequência ao longo dos últimos anos. Tais lançamentos são motivo de tensões na região, principalmente com a vizinha Coreia do Sul e com o Japão.