A Coreia do Sul e os EUA conduziram na última semana exercícios navais conjuntos, relatou no domingo (5) a emissora KBS World.
O porta-aviões movido a energia nuclear USS Ronald Reagan da Marinha dos EUA realizou exercícios militares com navios de guerra sul-coreanos para melhorar a prontidão de combate da aliança contra as crescentes ameaças da Coreia do Norte e demonstrar o compromisso dos EUA em defender a Coreia do Sul.
Realizadas entre a quinta-feira (2) e o sábado (4) nas águas internacionais perto da ilha japonesa de Okinawa, as manobras foram as primeiras conduzidas desde novembro de 2017 com o envolvimento de um porta-aviões norte-americano movido a energia nuclear.
Os exercícios navais envolveram do lado dos EUA a participação do porta-aviões USS Ronald Reagan, o cruzador guiado USS Antietam, o destróier USS Benfold e o petroleiro de reabastecimento USNS Big Horn. Já as embarcações da Coreia do Sul incluíam o navio anfíbio de desembarque Marado e os destróieres Sejong e Munmu, revelaram os chefes do Estado-Maior Conjunto sul-coreano (JCS, na sigla em inglês).
"A Coreia do Sul e os EUA solidificaram a determinação dos aliados em responder com firmeza a quaisquer provocações norte-coreanas através dos exercícios combinados com o grupo liderado por porta-aviões", diz o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul.
Os exercícios treinaram a defesa aérea e operações antinavio, antissubmarino e de interdição marítima, atividades que consolidaram "a determinação dos aliados em responder com firmeza a quaisquer provocações norte-coreanas, demonstrando ao mesmo tempo o compromisso dos EUA em proporcionar uma dissuasão prolongada", escreve a KBS World.
Um dia após o fim das manobras conjuntas, na segunda-feira (5), a Coreia do Norte disparou oito mísseis balísticos contra o mar do Japão (também conhecido como mar do Leste). No mesmo dia, a Coreia do Sul e os EUA anunciaram ter lançado eles próprios mísseis em resposta.