"Eu sou contra a adesão da Suécia e Finlândia à OTAN, e recomendaria a esses países a manterem o status de neutralidade, que mantiveram até hoje", afirmou Weber à Sputnik.
De acordo com o político, a manutenção do status de neutralidade poderia manter a boa relação com a Rússia, bem como com a União Europeia.
"Não precisa ser um especialista em política para entender que, se estes países aderirem à OTAN, a Rússia então terá de reagir. Todos entendem e sabem disso e, obviamente, a Rússia terá de tomar medidas", destacou.
Em meados de maio, a Suécia e a Finlândia abandonaram formalmente décadas de não alinhamento e em conjunto enviaram a solicitação para ingressar na Aliança Atlântica, citando a mudança dramática na segurança na Europa provocada pela crise ucraniana.
Moscou falou repetidamente que a expansão da OTAN não trará mais segurança à Europa. O chanceler russo, Sergei Lavrov, até afirmou que o bloco há muito considerava a Suécia e a Finlândia, formalmente não alinhadas, como parte de seu território, razão pela qual sua adesão formal "não mudará muito a situação".